Antes da partida para o início dos ensaios, ainda há tempo para mais alguns elogios a Gerhard Reichsgau e à sua A Sopa de Gunther.
Trata-se de uma peça que se afirma como um poderosíssimo exercício sobre a determinação de um homem em concretizar as suas aspirações, construindo um pathos, dir-se-ia sufocante, em que a dedicação do personagem principal atinge proporções quase obsessivas. As leituras desta obra dividem-se, a cada momento, entre a literalidade da palpitante narrativa, e uma dimensão alegórica muitíssimo mais abrangente.
Embora se notem, nesta peça, alguns elementos reminiscentes do célebre mito faustiano, que ajudou a moldar tanto da literatura germânica, a verdade é que não deixa de ser surpreendente a inventividade que Gerhard Reichsgau conseguiu injectar no seu trabalho.
Trata-se de uma peça que se afirma como um poderosíssimo exercício sobre a determinação de um homem em concretizar as suas aspirações, construindo um pathos, dir-se-ia sufocante, em que a dedicação do personagem principal atinge proporções quase obsessivas. As leituras desta obra dividem-se, a cada momento, entre a literalidade da palpitante narrativa, e uma dimensão alegórica muitíssimo mais abrangente.
Embora se notem, nesta peça, alguns elementos reminiscentes do célebre mito faustiano, que ajudou a moldar tanto da literatura germânica, a verdade é que não deixa de ser surpreendente a inventividade que Gerhard Reichsgau conseguiu injectar no seu trabalho.
Na imagem abaixo, está um excerto da peça.
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