Não se pode, no entanto, afirmar que esta última semana não foi produtiva. É certo que não podia pisar o palco e vestir personagens; mas podia escrever, podia criar!

Trata-se de uma peça que, embora imbuída de negrume e sofrimento, é de amor (e quantas vezes não se compaginarão o sofrimento e o amor, na nossa vida?). Trata-se de um tributo, de uma homenagem, aos deficientes físicos. Com efeito, a única personagem só tem um braço, mas nem por isso deixa de abraçar (no pun intended, como dizem os anglo-saxónicos) a vida no seu todo, experimentando os seus deleites e os seus amargores.
Dedico-a a todos aqueles que, pelos imponderáveis desígnios do implacável destino, se vêem privados de um dos seus membros (por acidente, amputação ou malformações genéticas).

Filmei alguns dos ensaios (muito rudimentares) que levei a cabo na minha residência. Se conseguir fazer uma edição digna dos mesmos, publico-os aqui.
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